Uma busca fatigante:
- busco aquele que fui
um dia,
- busco aquele que
posso ser.
Não quero ser um
gigante.
Aliás, preferia me
esconder
Até que, por
milagre, essa agonia
Encontrae sua
derradeira partida.
Mas não é assim que
funciona,
Cada um com seu fardo,
Tem que romper com as
decisões antigas;
Buscar as novas,
afrouxar os laços.
Talvez tenha que sair da
redoma,
Dar a cara a bater, o
desafio árduo
Enfrentar para que
consiga
O direito tênue a um
outro espaço.
Mas como sou, não consigo,
não de verdade.
Tanto tenho
que me move para trás
Por isso a Deus imploro
a paz,
Que me faça pequeno
E que me dê humildade.
Que me dê humildade!
Gilberto de Almeida
15/04/2012
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