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domingo, 4 de abril de 2021

Imortal


Na história excepcional que conhecemos,
a angústia da manhã triste e serena
rompeu a voz do Mestre Nazareno,
falando com ternura, a Madalena.

No doce simbolismo desta cena,
a outra ocasião nos remetemos;
à noite em que o rabi bondoso acena
com certo ensinamento a Nicodemos:

- que a morte, na verdade, não existe;
que todos nós nascemos novamente
no ciclo de progresso rumo à luz;

que o Espírito à matéria – sim! - subsiste,
assim como, mostrou, resplandecente,
voltando do sepulcro a nós, Jesus.

Gilberto de Almeida
04/04/2021

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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Paixão

“Pai, perdoai-os, pois eles não sabem o que fazem”.

(Jesus. Lucas: 22;34)


Traído, abandonado, feito réu
por ter vivido a vida em santo amor,
por ter descido a nós, para compor,
no próprio exemplo, a lírica do céu;

lançado em ominoso carrossel
de injúria, de injustiça e de terror,
 foi condenado à cruz, qual malfeitor,
o doce e compassivo menestrel.

Porém, ninguém, a máxima expressão
do amor, jamais subjuga nem reduz.
Por isso é que na última lição

deixou-nos, emblemático, Jesus
o símbolo perfeito do perdão
ao perdoar o algoz, da própria cruz!

Gilberto de Almeida
02/04/2021

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