Deságua do céu a mágoa
Que nos arrepia!
Longe relampeja!
Trovões a plenos pulmões!.
Oh, Deus! Que assim
seja!
Temeroso eu juro
Enquanto nos cobre o
manto
Do céu negro-escuro.
Procuro um abrigo
Da ira que o céu atira
Com fogo e perigo.
Animais molhados
Parecem não ver que
descem
Trovões inflamados!
Já dentro de casa,
Aproveito a chuva e
deito;
Bem perto da brasa...
E Descansa agora
Molhada, a roupa jogada,
Da chuva lá fora.
Eu, deitado à toa
O ruído gostoso no
ouvido
Da amena garoa
Sou rei em meu trono:
A chuva e o fermento de
uva...
Que então venha o
sono...
Acordo tranquilo
Passara a chuva? Tomara.
Lá fora, um esquilo.
E à janela, o que é?
A fonte... lá no
horizonte?
O arco... de Noé!
Gilberto de Almeida
26/04/2012
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