Quando as almas se
tocarem,
mesmo que os corpos não;
Quando as almas se tocarem
no espaço imaterial;
Quando as almas se
tocarem,
por sintonia,
porque dentro e acima delas
vibra um ideal intangível;
Quando isso acontecer,
quando os olhares (do espírito) convergirem
um calafrio há de
percorrer essas almas
apenas por se reconhecerem...
Mas se a força da matéria
conduzir ao toque,
se as mãos se atraírem,
as almas extasiadas
não caberão mais na física newtoniana.
Não caberão em nada
e se entrelaçarão.
Então, se existir amor
e um sorriso no peito enamorado,
os lábios hão de
encontrar o caminho
da fusão, da unidade, do arrebatamento.
E com as almas assim enoveladas,
esta união não será de carne,
não será supérflua
e não será deste mundo:
- será perene
e de outra dimensão.
Gilberto de Almeida
05/04/2012
Lindo demais, profundo, perfeito!
ResponderExcluirObrigado, Anônimo. Algumas vezes a gente encontra as palavras para dizer aquilo que realmente quer dizer. Dessa vez, acho que isso aconteceu.
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