(para minha ex-esposa, Marcia)
Um soneto - não a base
- dos momentos que se vão
sem nenhuma culpa (ou quase)
com genuína gratidão...
Se permito que extravase
como lágrimas, no chão,
a candura, numa frase
do meu próprio coração,
minha alma segue ilesa
no que sinto e não se vê.
Tenho apenas a certeza
(menos certa que sentida)
de que o afeto por você
permanece além da vida!
Gilberto de Almeida
07/06/2012
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