é superestimar o que tu és,
é crer que tens deitado junto aos pés
aquilo que sequer segura a mão.
Ou pensas tu que vaga direção
na vida tens? Ou que andas num convés
que não balança, livre do revés,
se é outro que conduz a embarcação?
Mas veja este soneto entretecido
no verso heroico, métrico e contido...
Pois, por mostrar-te o quanto não é teu,
eu o darei de almoço para enguias!
Pensaste, então, que o conhecias
se quem o fez - não tu! - fui eu?
------------------------------------------------------------------------------
Pois bem, então mandei o verso heroico para o além
porque esses versos afinal são meus!
E, assim, quem te garante que podes controlar algo
ou alguém
se as coisas e as pessoas não são tuas, são de
Deus?
Gilberto de Almeida
22/06/2012
ResponderExcluirRealmente ninguem é de ninguem, somos todos de Deus.Fico sem palavras para exprimir meu encanto com a sua obra. Beijos controlados pela ternura da amizade.
sisoyyo.