Vivia a baronesa aprisionada
na torre, com angélica candura,
sem corte, nem castelo àquela altura
da vida, andava triste e atordoada!
Vivia à Baronesa aprisionada,
na torre, com a Angélica, a candura:
cobrada e atormentada, à noite, pura,
às preces se rendia desolada...
Até que, no horizonte, doce e brando,
do alto, o corcel branco, vislumbrou:
e o estranho cavaleiro, no comando,
partiu a seu encalço ao por do sol:
foi quando percebeu que estava amando
E o tempo, que era dor, então, parou.
Gilberto de Almeida
03/07/2012
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