(Vicente de Carvalho)
Do que sofro sem queixar-me
Sois causa sem o supor:
Matais-me, e sois inocente,
Que eu espio unicamente
O crime do meu amor.
Matais-me; e é meu, e não vosso
Esse crime sem perdão,
O crime de um suicida
Que em sonhos esbanja a vida
Sabendo que sonha em vão.
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