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sábado, 29 de setembro de 2012
A estrada
A estrada branca.
A estrada branca, pinheiros brancos.
A estrada branca, pinheiros brancos, a neve branca.
A estrada branca, pinheiros brancos, a neve branca,
a neve branca, estrada branca, pinheiros brancos,
pinheiros brancos, a neve branca, estrada branca,
estrada branca, Pinheiros brancos, mas não me arranca
nenhum sorriso.
A pele branca.
A pele branca, os olhos brancos.
A pele branca, os olhos brancos, tulipa branca.
A pele branca, os olhos brancos, tulipa branca.
a estrada branca, pinheiros brancos, a neve branca,
tulipa branca, os olhos brancos, a pele branca
a neve branca, pinheiros brancos, e a bela sanca
de amor conciso.
A alma branca.
A alma branca, cabelos brancos.
A alma branca, cabelos brancos, página branca.
A alma branca, cabelos brancos, página branca,
a pele branca, os olhos brancos, tulipa branca,
a estrada branca, pinheiros brancos, a neve branca,
a alma branca, cabelos brancos, já não me espanta
nenhum juízo.
Mas, e se o raio de sol se insinua por entre a sombra que escurece a neve?
Aí é show!
E é pra lá que eu vou!
A alma branda, cabelos brandos, página branda,
a pele branda, os olhos brandos, tulipa branda,
a estrada branda, pinheiros brandos, a neve branda,
a alma branda, cabelos brandos, numa ciranda
da qual preciso!
Gilberto de Almeida
29/09/2012
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