O sol e a lua são de fato apaixonados!
Somente o distraído, o tolo desatento,
para não ver na luz que tinge o firmamento
o amor secreto desses dois predestinados.
Não vivem ambos pelos céus, desconsolados,
Não vivem ambos pelos céus, desconsolados,
a procurar-se sem parar um só momento?
Não vive o Sol a declarar seu sentimento
em tantos versos de afeição iluminados?
Mas triste sina, a desse amor que se insinua
Mas triste sina, a desse amor que se insinua
no breve instante da alvorada que descerra
o dia; o triste amor que a dor do adeus pontua.
Enquanto o sol, de amor, se esquenta, agita e berra,
Enquanto o sol, de amor, se esquenta, agita e berra,
a seu destino, agrilhoada, segue a lua,
que, apaixonada pelo sol, orbita a Terra!
Gilberto de Almeida
Gilberto de Almeida
25/04/2013
Um amor maravilhoso, num soneto não menos perfeito!
ResponderExcluirComo sempre, Gilberto, adoro ler a sua escrita!
Obrigada pela magia do momento!
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Muito obrigado pelo carinho de sempre, Dulce!
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