Amigo meu, por que é que ralhas
com teu irmão pelas migalhas
que, a benefício do teu ser,
bem poderias esquecer?
Tu não pareces perceber
(por ambição? pelo poder?)
o desamor, as próprias falhas
na intransigência e dor que espalhas.
Dirás, talvez: - mas não é pouco
o que me devem as pessoas!
Cobro os direitos que são meus!
E eu te direi: - pareces louco
a sofismar, se não perdoas
pois nada é teu; tudo é de Deus!
Gilberto de Almeida
18/03/2019
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