Ah! Que cansaço, Pai, desta atmosfera
de dor e de miséria em que respiro;
da angústia e do fastio com que se opera
a recuperação de nosso espírito.
Caímos - eu bem sei! - de Vossa esfera
de paz, por rebeldia ou por delírio!
Mas, por voltar ao lar, com fé sincera,
arrependido e exausto, hoje suspiro.
Percebo, Pai, aquilo que separa
do Vosso abraço, o filho alheio e esquivo.
É a eterna resistência, absurda e ignara,
à invocação do amor! Esse é o motivo
que nos mantém imersos no "samsara",
cansados deste caos repetitivo.
Gilberto de Almeida
16/10/2020
Referências:
1) Gilson Freire/Adamastor. Tabernáculo Eterno. Segunda Edição. 2011. INEDE. Belo Horizonte - MG. e 2) a obra inicial da série: Gilson Freire//Adamastor. Ícaro Redimido. Segunda Edição. 2003. EDIAME. Belo Horizonge - MG.
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São palavras representativas do momento pelo qual o mundo e cada um de nós passamos...que resulte uma nova forma de encarar a Vida.
ResponderExcluirum abraço