Eu creio que esse amor
tão almejado,
por toda a vida, amor tão perseguido;
eu creio que esse amor
descomedido,
sem trilhos, esse amor
descarrilhado
que faz do errado o
certo e certo, o errado,
amor sem lucidez, desprevenido,
tão vívido que chega a
ser doído,
mas terno, intenso e
sempre apaixonado;
eu creio que esse amor, quando conclama
alguém aos fortes laços que entretece
nem homem sério, nem pudica dama
resiste ao chamamento que oferece!
Entrega-se aos suspiros que derrama
o coração, de amor, que se confesse...
Gilberto de Almeida
12/04/2012
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