Resolvi não mais querer, nem perguntar
na esperança de encontrar-me cá comigo.
E as respostas, caso houvesse um bom lugar,
decidi que as guardaria num abrigo.
Sem passado, sem futuro a incomodar
foi assim, aquém do novo e além do antigo,
que as perguntas destinei ao vento, ao ar:
fiz do aqui, clamor; do agora, novo amigo!
E a procura silenciosa me envolveu!
Nenhum mago, nem guru, nem adivinho
procurei para saber quem era eu.
Sem respostas, mas feliz, a andar sozinho
foi que a vida, devagar, me convenceu
a buscar menos destino e mais caminho...
Gilberto de Almeida
09/11/2012
Achei perfeito!! Tbém estou sem respostas e feliz!! Abraços
ResponderExcluirObrigado, Anônimo! Sinto isso mesmo. Às vezes a gente não precisa de todas as respostas. Tem a noção de qual o caminho a setuir e vai em frente. Abraço.
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