Querida mãe, no dia de hoje, onze anos faz
que regressaste à luz da pátria espiritual.
Da escadaria que se estende à eterna paz,
bela, subiste ao topo do último degrau.
Mas a saudade sempre aflige, pertinaz,
quem fica aqui, na dimensão de terra e sal.
Voltaste a Deus, mas, certo, escutas, de onde estás,
nossos apelos por consolo maternal.
Não te pedimos, mãe, que voltes para a dor
dessas paragens de desterro e de abandono.
Nós já sentimos teu afeto e teu amor...
Mas, se pudesse, quando à noite afrouxa o laço
que nos restringe; quando livre, pelo sono,
eu pediria que me desses teu abraço!
Gilberto de Almeida
02/02/2020
Que lindo poema Gilberto! Que felicidade para sua mãe!
ResponderExcluirFiquei emocionada.
Um abraço carinhoso.
Obrigado, (não sei quem comentou). Fiquei feliz pelas suas palavras! :D :D :D
ExcluirUm sentimento eterno que sempre nos acompanha...de repente a saudade é mais que tudo e quanto desejamos
ResponderExcluiré sentir de novo a presença pacificadora e o alegria de ser filho.
Um abraço
Oi, Guaraciaba! Obrigado pela sua assídua presença neste blogue e pelo carinho dos seus comentários. Um abraço.
ExcluirBela homenagem, Gilberto! Eu sou o Diego D' Avila, que publicou alguns poemas por volta de 2013 no Tubo de Ensaio. Tem algum e-mail que eu consigo entrar em contato contigo?
ResponderExcluirAté breve!
Olá Diego! Obrigado pela visita! Respondi por e-mail! Abraço!
ExcluirOlá Gilberto! Tudo bem? Não recebi o e-mail. Tem como reenviar para o davila_diego@hotmail.com?
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