(Vicente Galeano)
A paz no lar é o fruto da harmonia
que as almas benfazejas, com ternura,
semeiam, luminosas, todo dia,
qual bálsamo que alenta, acalma e cura.
As dores, porventura, que sofria
o irmão que se perdeu na noite escura
sucumbem ao poder dessa energia
que envolve, a paz do lar, a quem procura.
Tal paz é porto firme ao qual se ancora
a nau que foi na vida abalroada
e clama por socorro a qualquer hora.
É o porto de união, doce pousada,
tranqüilo ancoradouro, d'onde aflora
perdão, acolhimento e amor... mais nada!
Sinto-me assim mesmo quando estou no meu velho quarto novo, onde tive que voltar depois das "dores, porventura, que sofria"... Achei belíssimo o poema de Vicente Galeano. Bela postagem Gilberto.
ResponderExcluirVicente Galeano é uma criatura boníssima e ímpar, Diego. Fico feliz que tenha gostado desse poema. Feliz também por você encontrar um porto seguro no seu lar!
ExcluirGrande abraço!