(Rainer Maria Rilke - Tradução do original alemão por Geir Campos e Fernando Jorge)
As folhas caem como se do alto
caíssem murchas, dos jardins do céu;
caem com gestos de quem renuncia.
E a Terra, só, na noite de cobalto,
cai de entre os astros na amplidão vazia.
Caímos todos nós. Cai esta mão.
Olha em redor: cair é a lei geral.
E a terna mão de Alguém colhe, afinal,
todas as coisas que caindo vão.
Porque razão terei gostado tanto deste poema, com uma sugestão de Deus no seu final?
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