e não mais resisto...
Quantas vidas já não passei
na redundância,
no ciclo,
no rastro
de mim mesmo?
Convidas-me a descer
para que assumas
e, enfim, percebo
que o timoneiro não sou eu,
que a nave à deriva
deseja singrar o rumo
do infinito!
Agora,
o que me falta é a coragem
de desmontar do automatismo
do meu orgulho
para ser pequeno
e assumir a grandeza
para que me chamas.
Chamas,
e devo queimar.
Gilberto de Almeida
11/04/2014
Gilberto,
ResponderExcluirAs chamas queimam... por certo... mas quando nos chamam, responder ao apelo é indispensável...
Como sempre, a sua poesia me deixa sem voz de tão perfeita e cheia de significados!
Parabéns!
Abraço.
Gilberto, é muito difícil fazer uma reflexão assim, mas há muita coragem em olhar para dentro de nós mesmos e admitir que nem sempre estamos ao leme!
ResponderExcluirGostei muito do seu poema! Um abraço
Obrigado, Dulce e Isa. Tanto carinho e compreensão são imerecidos.
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