Querer, sempre querer... Eis onde estamos:
- perdidos nos caminhos do deserto
que os nossos vãos desejos vêm - por certo!
- impor, quais absolutos, rudes amos.
Querer, sempre querer! Mas convenhamos:
- deter, possuir, reter é um desacerto
que um dia a vida põe a descoberto
à luz da consciência... e nos curvamos!
E logo percebemos, mais adiante,
que o mundo do querer é uma ribalta,
estroina pantomima inebriante;
e livre da ilusão, nossa alma incauta
percebe - finalmente! - num rompante
que a quem querer não quer, nem isso falta...
Gilberto de Almeida
25/07/2014
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