Naqueles tempos bárbaros,
naqueles lugares bárbaros
onde a indiferença queima até a alma;
naqueles tempos e lugares,
os corações são áridos,
as almas, secas.
O solo é pedra,
o caminho é espada,
o horizonte é nunca!
E aqui, nestes lugares,
e nestes tempos,
onde já garoa,
a brisa é fresca,
o caminho é duro,
o horizonte é longe.
Mas é preciso que ocorra a chuva,
que ocorra a tempestade
e o solo encharque
daquela água macia
que brota do enternecimento da alma
e que se chama amor...
Então a pedra será seda,
o caminho, flores,
o horizonte, breve...
Gilberto de Almeida
10/12/2014
Que essa chuva macia inunde toda a terra!
ResponderExcluirAmém, Isa! Amém! Obrigado pela visita!
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