Bem vindo! Você está convidado a relaxar e ler. Há aqui poemas meus e de autores consagrados, de que gosto. Você é livre para copiar os poemas deste Blog e utilizá-los sem fins comerciais. O uso comercial do conteúdo deste Blog não é permitido. Leia sem pressa e aproveite. Gilberto.
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domingo, 10 de maio de 2015
Além da poeira batida
(A minha mãe)
Hoje não lhe comprei um vestido,
porque você já está coberta de luz;
não lhe comprei um colar.
porque você já está adornada pela felicidade;
não lhe comprei um perfume,
porque você é o perfume das minhas horas boas,
não lhe comprei nada,
porque você está em tudo;
não lhe comprei coisa alguma, mãe,
porque, aí onde você está,
nada daqui tem utilidade,
nada é mais que poeira batida
da estrada por onde você passou como um anjo...
E os anjos nada desejam,
nada pedem para si.
O que de mim é seu você já sabe,
e o tem desde antes de mim mesmo,
e apesar de hoje,
e para sempre,
porque o amor nunca morre!
Gilberto de Almeida
10/05/2015
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Gilberto, há muito um poema não me emociona tanto.
ResponderExcluirParabéns!
"O que de mim é seu você já sabe,
e o tem desde antes de mim mesmo,
e apesar de hoje,
e para sempre,
porque o amor nunca morre!"
Obrigado, Claudiane! Minha mãe tem, sem exageros, sido meu Anjo Protetor, desde muito antes de quando minha memória permite lembrar!
ExcluirQue belo poema onde o amor se revela além do além, eterno na sua essência.
ResponderExcluirUm abraço
Obrigado, Guaraciaba! O amor tem essa magia inexplicável de transformar tudo por onde passa...
ExcluirBelíssimo, meu amigo. Parabéns. Abraço.
ResponderExcluirBelíssimo, meu amigo. Parabéns. Abraço.
ResponderExcluirObrigado, minha amiga. É apenas um poema de gratidão e amor... Um abraço!
ExcluirOlá Gilberto,um poema lindo feito em homenagem a sua mãe,e como você sigo a Doutrina Espírita e acredito sempre que não morremos,apenas nos mudamos para outra morada e lá não precisamos de nada,apenas essas lembranças,que com certeza ela irá recebê-la,como as violetas do livro "Violetas na Janela"
ResponderExcluirGostaria muito de vê-lo comentando os meus poemas,pois vejo que você apenas os lê.
Um abraço.
Carmen Lúcia.
Olá, Carmem. Agradeço o seu comentário e me esforçarei para não deixar de visitar o seu blogue e comentar seus poemas.Fico feliz de saber que compartilha comigo a crença na imortalidade da alma. Um abraço. Paz e luz.
ExcluirObrigada Gilberto,pela visita e continue publicando tudo que sabe sobre a Doutrina que tanto nos encanta com essa imortalidade d'alma.
ResponderExcluirTambém estarei aqui mais vezes para comentar.
Paz e Luz a você também
Carmen Lúcia.
Emocionante...
ResponderExcluirDeixou-me sem palavras...
Obrigado, Dulce! É um poema onde não há poesia; só há a verdade!
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