Na sala havia uma árvore
de natal
e muitos presentes.
Os homens se espalhavam
pelo ambiente
e discutiam os assuntos
da semana,
da economia,
da política,
das carreiras profissionais.
As mulheres atarefadas,
entre brincos
e colares,
encantadoras,
preparavam a mesa.
Da cozinha saíam os últimos quitutes
já com pressa
por causa do horário.
A criançada algazarrava e corria
por toda parte...
Os adolescentes,
alheios,
distraíam-se de tudo
nos telefones
celulares.
Um grupo de jovens criticava
o presidente
e o sistema dominante.
No quarto dos fundos o tio obeso,
com esforço,
entrava na fantasia.
E no estábulo se encontravam
Maria (que estava grávida)
e José,
que ninguém via.
e
"Enquanto lá estavam,
completaram-se os dias
para o parto.
e ela deu à luz seu filho primogênito,
envolveu-o com faixas
e reclinou-o numa manjedoura,
porque não havia um lugar para eles
na sala."
(Lucas, 2: 6,7)
Gilberto de Almeida
15/12/2015
lindo, irmão. Abraço forte.
ResponderExcluirQue bom ver você aqui no meu cantinho de poesia, meu irmão querido! Obrigado! Grande abraço!
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