A teu paciente trata como flor
preciosa e delicada, trata assim
preciosa e delicada, trata assim
qual maravilha rara em teu jardim!
Aduba, rega, faz-lhe o bem que for!
No entanto, poderá, talvez, se opor
o próprio enfermo a tão ditoso fim!
É a insanidade, a faina, a estafa, enfim,
a luta atormentada contra a dor...
Releva! E vê se entende o irmão aflito
que não te ajuda o mínimo que seja
que não te ajuda o mínimo que seja
e exasperado, irrita-se e esbraveja!
Apenas serve! E aguarda d'O Infinito
o amor que semeaste com desvelo,
pois é perante o Pai que irás colhê-lo!
Gilberto de Almeida
(31/07/2016)
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