Há dois mil e vinte e um anos somos convidados
e nos escondermos
na irreverência das festas,
na frivolidade prazerosa dos encontros,
nos excessos regados a dedicação,
em todas essas tolices
(agora, meigas tolices!).
Há uma nostalgia esperançosa
que é, então, mais expectativa que esperança.
É como se estivéssemos de posse do bilhete aéreo.
A aeronave está estacionada no portão de embarque.
A chamada soou.
Agora é só aguardar
o voo vai partir.
...
Duas mil e vinte uma vezes fomos convidados;
o voo vai partir.
Feliz natal!
Boa viagem!
Gilberto de Almeida
24/11/2016
(atualizado em dez/2021)
(atualizado em dez/2021)
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