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quarta-feira, 30 de novembro de 2016
Eu, Alberto e os duendes de Papai Noel
Despertei bem cedo e olhei para o Alberto, que descansava sobre o criado mudo.
Ele estava literalmente verde.
Para aqueles que conhecem o Alberto, sabem que essa não é, nem de longe, sua aparência habitual. Olhos claros, cabelos também claros (mas que, dependendo da iluminação, parecem acastanhados) e, sobretudo, uma testa muito branca, muito alva. Nada de verde.
Mas, em matéria de Alberto, nada me surpreende. Se ele estava verde, estava. Ponto.
No entanto, não pude evitar certa divagação, inspirado no matiz esmeraldino do "facies" de meu amigo. De relance - desviando um tanto do caminho, tenho que reconhecer! - lembrei-me de Jennifer Connelly.
Mas foram os duendes de Papai Noel que tomaram posto nos celeiros de minha mente. Embora não sejam verdes (nem os duendes, nem minha mente). Foi assim, aparentemente sem motivo, que perguntei:
- Alberto, você sabe a estória dos duendes do Papai Noel?
E ele, com a mesma simplicidade (e idêntica profundidade) de quem pergunta "o que é o número trinta e quatro?", respondeu:
- Mas quem é Papai Noel?
Pensei um pouco.
Pensei um pouco mais.
Decidi que o número trinta e quatro tanto existe quanto não existe. Que é um conceito. Que é abstrato. Mas não consegui avançar muito na questão do "Papai Noel".
Dei uma prescrição de Ferrum metallicum para o Alberto e decidi tomar uma ducha!
Gilberto de Almeida
29/11/2016
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