A vida do cristão é doce alento
oferecido em taça de amargura
ao coração sofrido que procura
servir sem recompensa, oculto e isento.
É cálice sagrado o seu intento,
na Terra derramado, com doçura,
porque, se entrega luz, recolhe a escura
ingratidão do mundo desatento.
Porém, não se intimida; segue adiante!
Donde a energia imensa que garante
tal brio, tão incomum, tão pouco visto?
É que essa força nasce além da Terra
e ao servidor humilde se descerra
como a esperança, luz e amor do Cristo.
Gilberto de Almeida
04/12/2017
Um dos mais belos textos que já li. Um texto singular! Parabéns poeta e obrigado por compartilhar.
ResponderExcluirBoa noite, Jota Alves. Obrigado pela visita e pelo comentário gentil. Se você gostou deste soneto, acredito que vai gostar deste outro. Dê uma olhada:
Excluirhttp://poemassempressa.blogspot.com.br/2017/12/cartao-fraterno.html