A humanidade é prisioneira
dos racionais grilhões do ardil,
das armadilhas da cegueira
do próprio mundo que erigiu.
O homem, mesmo que não queira,
parece imerso no vazio
da intolerância interesseira,
na convivência rude e hostil.
No entanto, creio, se decida,
em breves dias (que virão!),
a humanidade, redimida,
a ser mais fé, menos razão,
menos reserva e dor, mais vida,
menos juízo e mais perdão.
Gilberto de Almeida
30/01/2019
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