Paciência, no infortúnio, é nota calma
no coração carente de harmonia.
Paciência, se a desdita se anuncia,
é força que consola e eleva a alma.
Paciência ressuscita, em meio ao trauma,
a lucidez, radiante de energia.
Paciência, no tumulto, contagia
a turba e, sem ruído, arranja e acalma.
Assim, ante a cilada traiçoeira,
tomado das angústias mais supremas
nas brumas da amargura que se abeira,
dá asas à paciência e, então, não temas:
paciência é a mais prudente conselheira
na dor, na insanidade e nos problemas.
Gilberto de Almeida
19/04/2019
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