A humanidade é presa da cegueira
na qual há muito tempo se consente
viver, subordinada e dependente,
em meio ao torvelinho em que se esgueira.
Seu próprio pensamento é uma barreira,
porque ortodoxo, rijo e intransigente.
Se poucos pedem luz, sinceramente,
há sempre a multidão que não a queira.
Por isso a humanidade titubeia,
escrava do sofisma em que descansa.
Por hora convivemos com a ideia
materialista, no auge da pujança.
Mas sempre há alguém que enxergue, alguém que creia,
e basta alguém que crê, que o mundo avança!
Gilberto de Almeida
06/05/2019
belíssimo! na reflexão na poética!
ResponderExcluirUm abraço
Obrigado, Guaraciaba! Seja sempre bem vinda. Um abraço!
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