Se o homem tem, na mãe, que lhe concede
o ventre abençoado em que se encerra
durante a gestação, a santa e austera
criatura que lhe abranda a fome e a sede,
também, após nascer, tem nova sede
bendita, no horizonte que descerra.
Carente de progresso, na mãe Terra,
encontra a providência que intercede
a seu favor, que o acolhe e o recupera.
É o berço alentador que se porfia
no zelo magistral da mãe sincera.
Lembremos que a mãe Terra, todavia,
precisa do cuidado que se opera
por nossas próprias mãos a cada dia!
Gilberto de Almeida
12/09/2019
Referência: Recados do Meu Coração. Bezerra de Menezes/José Carlos de Lucca.
Capítulo "Mãe terra"
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