Amigo, a paz que tu procuras,
tranquilizante e duradoura,
no teu Natal, vem das alturas,
mas nasce, aquém, na manjedoura.
Natal é berço de doçuras,
porém carece de lavoura;
a paz que, tanto, tu conjuras
será a colheita imorredoura.
Vê no Natal o berço augusto
do sentimento que te invade,
que te convida e te seduz,
mas segue o exemplo d'O Homem Justo
que, por amor à humanidade
não desdenhou da própria cruz.
Gilberto de Almeida
04/09/2019
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