Vem, criança, recostar-te
neste ombro que te aceita.
Tens aqui teu baluarte;
é teu canto: aqui te deita!
Vem, criança; que hoje a arte
do plantio, já contrafeita,
decidiu, ditosa, amar-te,
pois que é tempo de colheita!
Colhe a uva, escolhe, amassa,
faz o vinho: - eu me cativo!
Vem beber-me em bela taça!
Vem, senhora do motivo
pelo qual tu tens de graça
todo amor que agora vivo!
Gilberto de Almeida
13/01/2013
Realmente muito lindo, bem sincero e muito terno.Um grande amor tem que ser assim!
ResponderExcluirUm abraço
Sem dúvida! Ternura é essencial! Abraço, Guaraciaba.
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