Tantas doenças - nem bem sei quais são! -,
tantos os males que roubam-me a calma,
furtam-me o sono na noite que espalma
negras cortinas de hostil solidão!
Beco profundo em que atiro-me em vão,
bruma soturna que envolve-me a alma!
Nada - parece! - ameniza ou acalma
ânsias tão tristes da triste razão!
Mas não há fonte incansável de tédio
nem mais há mal que me faça refém
por infinitos tormentos de assédio:
se a dor da vida, sutil, me detém,
sempre disponho de santo remédio:
- permanecer trabalhando no bem...
Gilberto de Almeida
22/12/2015
E nele encontrar a luz que ilumina os corações...
ResponderExcluirDeixo aqui um abraço com votos de um Natal Feliz e iluminado.
Abraço, Gilberto!
"Mas não há fonte incansável de tédio
ResponderExcluire nem há mal que me faça refém
por infinitos tormentos de assédio..."
Gentee, isso é extasiante!!