A rima rica é a a rima predileta,
de que se vale o artista, que a garante
em desatacado posto em sua estante,
espécie de santuário do poeta.
É a rima que se basta e se completa
qual fosse de ouro puro e cintilante.
Segura, suficiente, e, enfim, bastante
competente, é a rima lúcida e correta.
Mas há um questionamento impertinente:
- em tanta aclamação não haveria
um certo comodismo, que consente
um certo comodismo, que consente
usar de rima rica, mas vazia?
Não fugirá, o poeta, a mais pungente
composição por falta de ousadia?
Gilberto de Almeida
30/06/2019
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