I
Que o homem traz no seio, por herança,
a Força Poderosa e luzidia
que o empenho positivo nos afiança,
negar seria ingrata anomalia!
Tenhamos mais coragem, mais pujança
no agravo, no infortúnio ou na agonia
que, em nossos desacertos, nos alcança
em meio à noite escura, austera e fria.
O Eterno é majestade e segurança!
Deixemos de aflição, de rebeldia,
se o Pai, onipotente, não descansa!
Enquanto a tempestade se anuncia
não cabe ao ser humano a intemperança
porque, no próprio peito, Deus nos guia.
II
Porque, no próprio peito, Deus nos guia,
não cabe ao ser humano a intemperança,
enquanto a tempestade se anuncia,
se o Pai, onipotente, não descansa!
Deixemos de aflição, de rebeldia.
O Eterno é majestade e segurança,
em meio à noite escura, austera e fria
que, em nossos desacertos, nos alcança.
No agravo, no infortúnio, na agonia
tenhamos mais coragem, mais pujança!
Negar, seria ingrata anomalia,
que o empenho positivo nos afiança
a Força Poderosa e luzidia
que o homem traz no seio por herança!
Gilberto de Almeida
13/11/2019
Belíssima construção poética!
ResponderExcluirUm abraço
Olá, Guaraciaba! Muito obrigado pela visita e pelo carinho do comentário. Abraço.
Excluir