Bem-aventurados os pobres de espírito,
porque deles é o reino dos céus.
(Jesus. Mateus: 5;3)
Humildade é virtude silenciosa
que fulge, disfarçada, no interior
do peito lapidado pela dor,
enquanto, obscurecida, e se aformosa.
Perenemente oculta, é desditosa,
aos olhos que não chegam a supor
que a Terra, no espinheiro, esconde a flor
que o céu reverencia como à rosa.
Porém, a passo firme, segue honrado
o humilde, enquanto o orgulho se destrói.
É o tal "pobre de espírito", o coitado
do qual a humanidade se condói,
na Terra, preterido e desdenhado,
porém, no céu, tratado como herói.
Gilberto de Almeida
15/01/2020
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