Pesquisar neste blog

terça-feira, 3 de julho de 2012

A baronesa aprisionada


Vivia a baronesa aprisionada
na torre, com angélica candura,
sem corte, nem castelo àquela altura
da vida, andava triste e atordoada!

Vivia à Baronesa aprisionada,
na torre, com a Angélica, a candura:
cobrada e atormentada, à noite, pura,
às preces se rendia desolada...

Até que, no horizonte, doce e brando,
do alto, o corcel branco, vislumbrou:
e o estranho cavaleiro, no comando,

partiu a seu encalço ao por do sol:
foi quando percebeu que estava amando
E o tempo, que era dor, então, parou.

Gilberto de Almeida
03/07/2012





Nenhum comentário:

Postar um comentário