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sábado, 3 de novembro de 2012

Finados - II

(dedicado a meu pai)

Pai, já sei onde estás!

Já sei o que és...

Não és a brisa, nem flores,
nem és morro, nem nuvens, nem pensamento ...

Tantos anos desatento,
mas já não existem dores...

Sei que precisas da paz
que eu vislumbro através
do infinito, onde estás, iluminado
sereno, seguindo adiante,
mas terno, ainda a meu lado!

Vai com Deus por esta prece
nascida do amor radiante
do filho que não te esquece.

Gilberto de Almeida
03/11/2012

4 comentários:

  1. Bela Poesia. Como uma antigo poema Romana.

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  2. Muito comovente, Gilberto!
    Que bela homenagem!
    Parabéns.

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    Respostas
    1. Obrigado, Dulce. Você viu o "Finados - I"? Este, de certa forma, é um desdobramento daquele.

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