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domingo, 11 de agosto de 2019

Poema do reencontro

(a meu pai)


Da lucidez, meu pai, que te ilumina,
agora, a trajetória, sob o amparo
do afeto que te acolhe como raro
afago protetor da mão divina;

daí, donde a vontade descortina
na linha do horizonte, céu mais claro,
repara - como, aqui, também reparo 
- no amor, verdade eterna e cristalina.

E, assim, banhado em luzes de ternura;
e, assim, amado e amando plenamente,
recebe o meu amor, que te procura;

recebe o meu amor, que te pressente,
que te entrevê, por dádiva futura,
no encontro que teremos frente a frente.

Gilberto de Almeida
11/08/2019




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