(Juliana Paula Landim)
Existe poesia
nas maluquices do dia a dia.
Hoje eu andava pela faixa da direita com muito cuidado;
mas como não estivesse disposta
a ficar exposta
à lentidão gutural do trânsito,
dei seta!
Passou uma motoclisseta!
À doida, passou-me ao lado
Zunindo!
Entre as faixas dos carros!
Mas o que foi um sarro
é que o motoclissista
não era qualquer vigarista;
era um marronzinho!
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