(Juliana Paula Landim)
"Ora (direis) ouvir besteiras! Chega!
Não perde tempo!" E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-Ias, muita vez sou pega
vendo bobagens, mórbida, num canto...
E às vezes - juro - varo a noite, enquanto
O meu cachorro, deita, se aconchega
E fica. E, ao vir do sol, eu me levanto,
com cheiro de pipoca com manteiga.
Direis agora: "Alucinada amiga!
Será que vês novelas? Que sentido
Tem o martírio a que a tevê te obriga?"
E eu vos direi: "Novelas não são nada!
Pois na Intenet, é lá que eu tenho ouvido
Besteiras no frescor da madrugada."
Parodiando Via Láctea (Olavo Bilac)
Muitas verdades ditas nos versos da Juliana!
ResponderExcluirFelizmente, nem só isso se encontra... a prova é que vim ler esta poesia!
Obrigada pelo carinho, Dulce.
ExcluirJuliana Landim.
Obrigado por sempre estar visitando meu blogue, Dulce. Adoro a Juliana e o que ela escreve. Obrigado, Juliana, por me confiar seus poemas para postar aqui!
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