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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Soneto por um natal mais concreto



Gilberto de Almeida
20/12/2012

Eu dei bola pra uma moça
que, então, deu bola pra mim.
Como é bom, meu Deus, me ouça,
a gente dar bola assim!

Sei que bola que se possa
dar ao outro, esta sim
continua bola nossa
se for dada sem um fim.

Mas, dar bola, neste mundo,
não se dá mais pra ninguém!
Verdade que dói no fundo:

Dá-se bola com desdém!
Demos bola - amor rotundo -
Bola, bola, bola! Amém!



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