(Juliana Paula Landim)
O senhor da bilheteria
do metrô,
calvo e carrancudo
nem olhou pra mim!
Pegou dinheiro,
deu troco
nem sei como;
sem me olhar!
Primeiro quis ficar irritada,
mas procurei ser cristã!
O coitado devia ser daquele jeito,
carrancudo,
porque o seu trabalho
era ficar o dia todo
naquele guichê
apertado!
Fiquei com dó,
mas pensei
se não seria o contrário:
Será que o seu trabalho
não era ficar o dia todo
naquele guichê
apertado,
porque o coitado era daquele jeito,
carrancudo?
Fiquei com dó
e não mais pensei!
A causa das coisas, o seu início e o seu fim...sempre difícil percebê-los, quando se trata de pessoas....
ResponderExcluirIsa,
http://instantaneospretobranco.blogspot.pt/