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quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Todo dia é natal


Quando eu morrer, 
uma parte imaginária de tudo isto desvanecerá.
Com o corpo, perecerão todas as coisas efêmeras que fiz.

O que restar, em meio a essa desolação fantasiosa,
nascerá das sementes de eternidade que porventura eu houver plantado.

Quando eu morrer, 
no entanto, 
uma parte significativa de tudo isso renascerá.

Porque, para o Espírito, todo dia é natal!

Gilberto de Almeida
30/11/2016

2 comentários:

  1. Um poema para ler e guardar no coração.
    Um abraço

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  2. Obrigado, Guaraciaba. Não há, seguramente, lugar melhor para se guardar um poema. Um abraço.

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