Pesquisar neste blog

sábado, 10 de novembro de 2018

Pena de morte


Matar é verbo ausente no vernáculo
do Cristo, do cristão e de quem mais
cultiva, da consciência, no cenáculo,
brandura, compaixão, amor e paz.

Sequer do criminoso, o espetáculo
da pena derradeira (esse fugaz
narcótico dos néscios, o pináculo
do engodo)..., nunca a morte lhe compraz!

Banhado na serena luz da prece,
chorando, condoído, a rasa pena
o servidor do Cristo se entristece

ao golpe da mortal insensatez.
Porém, nem ao carrasco, ele condena, 
pois traz gravado n'alma o "não julgueis"...

Gilberto de Almeida
08/11/2018


Nenhum comentário:

Postar um comentário