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terça-feira, 20 de agosto de 2019

Divino passaporte


A vida é breve e aquele que decida
viver somente os próprios interesses,
é bom, enquanto é tempo, que se apresse
em repensar a ideia irrefletida. 

Morremos! Isto é lei! Ninguém duvida!
Porém, após a morte, depois desse
minuto passageiro, o que acontece
depende do que fez, quem morre, em vida:

apenas nossa ação no bem alheio;
somente a caridade, o amor, é meio
capaz de, deste mundo e de suas crises,

levar-nos, qual divino passaporte,
a zonas onde habitam, no pós-morte,
espíritos gloriosos e felizes.

Gilberto de Almeida
20/08/2019

Referência: Recados do Meu Coração. Bezerra de Menezes/José Carlos de Lucca. 
Capítulo "Nossa maior riqueza"

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